24 de mar. de 2012

Rumo ao Grand Ecárt

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Estive procurando umas dicas de alongamento e descobri esses 5 passos para fazer um Grand Ecárt. Ok. Todos nós que não nascemos com o dom da flexibilidade e trabalhamos duro para conseguir abertura sabemos que vai um pouquinho além disso. Então, gostaria de dizer, adiantadamente, que esses 5 passos de nada adiantarão se você não tiver uma coisa: Persistência.
Ontem consegui descer mais uns centímetros. Um dia eu tiro uma foto assim. Certo. Talvez não seja na praia.
                                                                                      
- Segunda-feira (26/03) começam as aulas, tanto para mim quando para Megan. Depois de três meses de folga posso dizer que era tudo o que eu queria. Mas, como nem tudo é perfeito, o tempo disponível para o balé - e para o blog - vai diminuir. :(
- Ah, por falar nisso, achei um blog ótimo sobre vocês-sabem-o-quê, quase tão novo quanto o meu: Metade Bailarina. Adorei mesmo, Amanda!
Agora, chega de papo: Vamos à luta!

19 de mar. de 2012

Unindo o útil ao agradável

Quando eu e Sara tomamos a decisão de criar esse blog, não pensei quanto tempo demoraria até eu tomar coragem de fazer minha primeira postagem, e me surpreendi quando percebi que não levou mais tempo comparando o quanto levou para me convencer de criá-lo, e todas as vezes em que eu tentara escrever algo, dizia: “não nasci para isso”, até recordar o motivo de ter aceitado participar do blog: O BALÉ! E penso que não deve ter ser tão difícil escrever sobre algo que amo e me orgulho tanto (e espero que não seja mesmo, por que prometi não desistir, ao escolher o nome do blog no plural)... Como sei o quanto sou melodramática (e isso estragaria o blog), decidi que nesse post vou unir o útil ao agradável e deixar posts como os primeiros da minha genial Sara para quando souber moldar esse defeitinho meu, e vou falar sobre livro! Para ser mais exata vou falar sobre um livro que inclui balé na história, e que te ajuda a sonhar, criar coragem, esperanças e que te arranca suspiros. Então aí vai a minha primeira dica de muitas:

Dança dos Sonhos – Nora Roberts

Sinopse:
Este livro retrata a vida de quatro personagens que são regidos pela poesia da dança e pelos acordes do coração.

História 1: Reflexos
Para a bailarina Lindsay Dunne, sua carreira havia terminado com o trágico acidente de seus pais. Ao voltar para sua pequena cidade em Connecticut, ela se conforma em apenas dar aulas de balé… até ser presenteada pelo destino com o arrogante e sedutor Seth Bannion. Agora, Lindsay está diante de seu maior desafio: superar o medo de amar e ser amada.

História 2: Dança dos Sonhos
Ruth Bannion vive o alvorecer de sua carreira em meio a intensas aulas de balé sob a tutela de seu mentor, o jovem coreógrafo russo Nikolai Davidov. O temperamento excêntrico de Nick muitas vezes a impele a desafiá-lo, e ele sempre estimulou em sua pupila as atitudes fortes. Mas chegou o momento em que Nick não será mais capaz de se esconder atrás das barreiras que ergueu contra as trapaças do coração, e junto com Ruth ele deverá dar o passo mais importante de sua vida.


Adorei falar sobre algo que sempre me deixa chateada por não encontrar muitas opções: esse livro foi o primeiro que li envolvendo ballet! Prometo pesquisar novos livros e compartilhar com vocês que também são amantes da leitura e da dança clássica.

12 de mar. de 2012

Fada ou bailarina?

Balé muitas vezes não precisa de técnica e perfeição para nos fazer suspirar.



Agora, me digam se não é uma fofura.

8 de mar. de 2012

Paciência, dedicação e o que mais vier por aí

Aonde elas vão chegar, só depende delas.

Uma bailarina precisa de ter em sua mente aonde quer chegar, precisa de traçar metas mas, e principalmente, precisa de fôlego e paciência para fazer as coisas acontecerem, ainda que demorem um tantinho. Se nesses quatro anos de balé pude aprender alguma coisa é que, como tudo na vida, não adianta se a gente se desespera, senta num canto da parede e pensa em desistir porque "ah, não tenho abertura suficiente!" ou "nunca vou conseguir ter..." ou outra coisa qualquer, afinal (e sei que parece meio óbvio) essa não é a solução do problema. Lembro-me de voltar para a casa tristonha depois das aulas, completamente exausta em todos os sentidos, e, em algumas das vezes, me largar no colo da minha mãe sem mais conter o choro enquanto tentava encontrar um motivo para não me sentir tão incapaz. Depois parei com isso. Decidi tentar algo diferente. Se ainda falta muito - tudo bem, eu digo a mim mesma - respire e tente de novo, devagarzinho. Não queira ir de 45º à 180º de uma só vez. Vá a 50º primeiro, e depois a 60º - quem sabe. E, devo confessar, depois que me acostumei a fazer isso eu realmente deixei de me importar se o balé me levará a algum lugar, se eu alcançarei a linha de chegada ou ficarei pelo meio do caminho. Deixei de me preocupar com o que ainda há de acontecer e tratei de me dedicar ao que faço agora, porque, eu percebi, o que me faz feliz são as minhas conquistas - aqueles momentos de êxtase em que a gente grita "consegui!" e corre para mostrar a todo mundo o que podemos fazer - não as minhas expectativas, e que com a dedicação da qual disponho no momento as coisas têm muito mais chances para acontecerem futuramente. Como uma semente que é plantada e regada todos os dias com carinho e afinco. 

7 de mar. de 2012

Bra bás - Cinco, seis, sete e oito

A ideia de criar este blog surgiu porque queríamos ter um espaço para falar do balé da forma como o vemos e tudo o que entendemos, mesmo não sendo muito, a respeito dessa arte que amamos. Aqui, queremos deixar registrado nossa trajetória pela dança: nossas metas, as pequenas e as que estão há milhas de distância, as frustrações (que não são suficientes para superar o prazer que temos em dançar mas, eu diria, são muitas), os desejos, as expectativas, os planos para o futuro - assim como para o presente - e tudo o mais que conseguirmos expressar em forma de palavras sobre a dança.
Para começo de conversa, um texto escrito por Angela Reinhardt que me deu forças para seguir em frente num momento em que o talento que eu tinha ou não tinha para a dança não parecia querer sair da minha cabeça:

"Sou talentoso(a) o suficiente? Tenho certeza que você se fará esta pergunta. Talvez não acredite que tenha talento o suficiente para dançar, nem mesmo para estudar e se tornar profissional. Talvez pense que não tenha o corpo 'ideal', ou hesite por não ter frequentado escolas de dança para crianças, ou aprendido ginástica, ou patinação artística. Deixe-me então contar um segredo.O mais importante de tudo é seu interesse, seu comprometimento e sua paixão pela dança. Com isso, é possível mover montanhas. Sem áixão, você pode até ter talento, e certamente talento tem tudo a ver com atributos físicos, mas eles não são garantia de sucesso no futuro.Quando lembro da minha infância, minhas pernas arqueadas, meu bumbum murcho e minha completa falta de senso de realização, quem olhava para mim devia pensar: dançar não é pra ela. Até meu irmão tinha atributos físicos melhores que os meus. Ele conseguia fazer facilmente aquilo que eu lutava, rangendo os dentes, para realizar. Mas ele não tinha o sonho e nem mesmo a paixão pelo ballet."
O texto original e o endereço da web onde o encontrei estão aqui.