29 de abr. de 2012

Feliz, dia, dance!

Minha professora sempre diz que a dança é uma linguagem universal e que através dela podemos expressar toda e qualquer coisa para qualquer pessoa. Eu nunca me contentei em esconder minhas ideias/sentimentos, a vida inteira sempre sentir a necessidade de compartilhar esse tipo de coisa. Na dança, eu me encontro. Tudo aquilo que antes considerava complicado demais para falar, fluí nos movimentos de meu corpo. Todos os problemas que, há instantes, atormentavam minha mente, vão embora como se nunca tivessem existido assim que a dança se ocupa inteiramente de tudo. A dança silencia os medos, acalma o coração, evidencia a alma. Em cada pequeno detalhe, contém fragmentos do ser. Pedaços aleatórios de vida.
Neste 29/04, desejo-lhes apenas que dancem! - Porque hoje é dia de dançar.

20 de abr. de 2012

As Quase Bailarinas no Revista de Dança

Há algum pouco tempo fui convidada pela Ana Karla Rodrigues a dar uma entrevista para uma matéria que estava sendo preparada para o Revista de Dança. Muito honrada e igualmente feliz pela oportunidade dada a mim e ao blog, tão recente que é, aceitei o quanto antes.

E, hoje, a matéria finalmente foi ao ar - contando com as participações de ninguém menos que a Cássia, do blog Dos passos da bailarina e a Carol, do Meia-Ponta:



Para ler a matéria, clique aqui.

6 de abr. de 2012

Corredor de sonhos

We Heart It

Talvez a mesma regra não se aplique a todas os estudantes envolvidos na dança mas nós vivemos dançando na escola. Na verdade, é mais do que isso: Não conseguimos não dançar. Basta encontrar um corredor vazio para pensar em grand jetés, basta uma brecha, uma oportunidade, e lá estamos nós piruetando. Isso só passa a ser de fato um problema quando se muda de escola: Antes todos estavam familiarizados conosco, dançávamos sem restrições, tanto no pátio como na sala de aula (no intervalo entre as aulas de um professor e outro, mas claro); agora temos que nos contentar com o fundo da sala, passos rápidos, mais discretos, nada de coisas espalhafatosas nem poses bailarinísticas - a não ser no banheiro feminino. E ainda assim nos olham com cara de "que diabos vocês estão fazendo?". Pelo menos nos acham estranhas juntas. Mas sabe o que pensamos a respeito disto? Nós estamos fazendo o que é preciso. Esperando. Pois ainda há de haver o momento em que poderemos dançar em qualquer lugar e responder aos questionadores - se eles existirem - "é o que fazemos".
 A questão é que essa espera não precisa ser tão chata como todas as outras, aliás, se o pessoal na fila do banco costuma se distrair usando fones de ouvido para escutar sua playlist, nós, na fila da vida, temos o mesmo direito de ir dançando dia após dia até que chegue a nossa vez. Enquanto os fones estiverem lá e não incomodarmos pessoas com outros gostos musicais, está tudo certo.

"- Vamos piruetando por esse corredor?"
"- Oxente! Na hora!"
"- Rápido, antes que alguém apareça!"

 Escrito por Sara e Megan