9 de out. de 2013

Nó - Cia. de Dança Deborah Colker

Oi, oi! Como bem diz o ditado "quem é vivo, sempre aparece". E aqui estou novamente para que continuemos nosso papo bailarinístico.
Eis que no dia 02/07, a convite de nossa professora de balé, fomos ao Teatro Tobias Barreto em Aracaju, capital sergipana, assistir ao espetáculo "Nó" da Cia. de Dança Deborah Colker. Confesso que, apesar de o nome não me soar estranho, não conhecia o trabalho de Deborah até então, o que, de certa forma, me fez atentar para o fato de que eu deveria ser mais curiosa quanto ao trabalho dos brasileiros na dança, os nomes de referência, as companhias daqui etc, mas isso é assunto para outro post.
O fato é que esse espetáculo rendeu-nos uma noite maravilhosa e emocionante. "Nó" fez a sua estreia mundial no dia 5 de maio de 2005, na Alemanha, e deste então vem fascinando o público ao tratar de algo que faz parte do mistério de nossa natureza: o desejo. Afinal, que somos seres desejantes, isso não é novidade para ninguém. Mas, se pararmos para pensar, tudo o que realizamos é fruto de um desejo prévio, seja ele consciente ou não.
No primeiro ato, os bailarinos se movimentam em meio a um emaranhado de 120 cordas. Cordas que dão nós e que simbolizam os laços afetivos que nos amarram.
No segundo ato, saem as cordas e o palco é ocupado por uma caixa transparente de 3,1 x 2,5 (...) Neste aquário gigante, feito de alumínio e policarbonato, os bailarinos se enlaçam, se atraem e opõem, se atam e se desatam. É uma metáfora do desejo, daquilo que se ambiciona, mas não se pode realizar.
E, logo abaixo, um trecho do espetáculo:

Atualização:
A nova temporada está aí:

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